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Omnivortex “Diagrams of Consciousness”
A essência dos Omnivortex pode ser comparada ao seu próprio nome: um vórtice omnipresente, uma tempestade de sons sincronizados.

Editora: Inverse Records
Data de lançamento: 20.11.2020
Género: prog/death metal
Nota: 4/5
A essência dos Omnivortex pode ser comparada ao seu próprio nome: um vórtice omnipresente, uma tempestade de sons sincronizados.
Oriundo de Helsínquia, Finlândia, este quinteto formado em 2019 apresenta o seu primeiro e antecipado álbum, “Diagrams of Consciousness”, após o lançamento dos dois singles “Barren” e “At the Mountains of Madness” que deixaram os fãs de death metal técnico com água na boca.
Querendo criar impacto o mais cedo
possível, os Omnivortex recorreram à experiência do produtor Teemu
Aalto (produtor de bandas como Insomnium e Omnium Gatherum).
Tendo
sido a maioria do álbum gravado em 2020, a banda demonstra como
tema-chave a constante luta conceptual de um mundo que futuramente
pode encontrar-se inabitado.
Um misto de emoções. Existe uma certa aura por detrás de cada nota tocada, uma atmosfera própria e característica da banda. Uma diversidade de técnicas em cada música, desde chuggy riffs a solos divinais e pick scrapes que demonstram a influência dos enormes franceses Gojira, desde blast-beats que certamente dirão filth em Código Morse a slow-tempo, desde fry screams que arrepiam qualquer um pelas três da manhã a lows capazes de acordar os mortos. O mais incrível a retirar deste álbum passa pelo cruzamento entre um modernismo musical e claras influências de bandas de referência como Opeth, Gojira e The Black Dahlia Murder. É um híbrido pesado, bruto e inovador.
A essência dos Omnivortex pode ser comparada ao seu próprio nome: um vórtice omnipresente, uma tempestade de sons sincronizados. Se o que procuras são guitarradas melódicas, progressivas e complexas, um completo caos controlado na bateria, um baixo tão profundo quanto o núcleo da Terra e uma voz demoníaca e diversificada, a banda de Niko (vocalista), Severi (guitarra e vozes), Mikko (guitarra), Mikael (baixo) e Aaro (bateria) é o novo broto no mundo metal que nasce numa árvore genealógica bem conceituada.